Do Blog "Marginália 2" publicado por Filipe Ceppas ...
o ser é sempre outro
se o fôssemos nós mesmos (o ser)
não o nomearíamos (seríamos)
logo, não podemos nunca ser
nem nós, nem um outro
e porque o ser é sempre outro
quando somos
somos aquilo que não somos
isto é, nunca verdadeiramente somos
ou somos sempre um outro que não podemos logo ser
.
14 janeiro 2009
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